Ataques que exploram brechas em software representam 40% das ameaças digitais

Nos últimos 6 meses, os cybercriminosos se concentraram em explorar vulnerabilidades do Flash, da Adobe; em anos anteriores, o Java e as versões mais antigas de Windows foram os mais visados
News- Latest QUA, 15 DE julho DE 2015 ESCRITO POR AGÊNCIA GESTÃO CT&I

No cenário cibernético, os ataques que tiram vantagem de vulnerabilidades de softwares para facilitar a ação de cybercriminosos são chamados de exploits. De acordo com especialistas no setor, eles são uma ameaça constante, pois ajudam a criar uma estrutura estável para os criminosos no desenvolvimento de ameaças digitais.


Uma pesquisa recente da empresa finlandesa F-Secure, conhecida mundialmente por sua especialidade em ameaças digitais, destacou o crescimento dos exploits no cybercrime. Segundo o F-Secure Labs, os exploits responderam por 40% dos principais ataques cibernéticos durante o segundo semestre de 2014.

“Todo software tem suas vulnerabilidades, e sempre haverá criminosos criando maneiras de explorar essas vulnerabilidades”, afirmou Timo Hirvonen, pesquisador sênior da F-Secure. “Isso se tornou um vantajoso modelo de negócio para o crime digital, porque, basicamente, os patches de segurança (correções/atualizações) liberados pelas empresas expõem as brechas do software. Os criminosos fazem a engenharia reversa dos patches e, então, concentram-se nessas vulnerabilidades para invadir computadores por todo o mundo. ”

O Angler exploit kit é um pacote que fornece aos criminosos um conjunto simples de ferramentas de software para ajudá-los a criar campanhas de malware. Ele foi identificado como a maior ameaça digital na América do Norte no mais recente relatório de ameaças da F-Secure, e foi incluído nas cinco maiores ameaças na Europa e na Oceania. Recentemente, a empresa finlandesa destacou o quanto o Angler exploit kit se aproveitou de vulnerabilidades do Flash, tanto que o pacote caracterizou o plug-in como “fruta baixa no pé”, para ilustrar a popularidade do software como alvo.

Segundo Timo Hirvonen, uma maneira de as pessoas se defenderem é se certificarem de que seu software está sempre atualizado, para eliminar as vulnerabilidades que expõem os computadores a ataques baseados em exploits. “Os produtores de software são muito bons em liberar patches para essas vulnerabilidades; por isso, é importante os usuários aplicarem os patches tão logo eles sejam disponibilizados. Não manter o software atualizado é um risco de segurança em que muitas pessoas incorrem sem sequer perceber, o que motiva os criminosos a continuarem usando esse tipo de estratégia para atacar”, informou.

(Agência Gestão CT&I)


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