Microsoft
deixará de suportar o sistema a partir do dia 14 de julho. Veja o que fazer
para mitigar os riscos
Da Redação 07
de Julho de 2015 - 10h33
A Microsoft
deixará de suportar o Windows Server 2003 a partir do dia 14 de julho. Na
prática, isso significa que, dentro de uma semana, a fabricante não lançará
mais atualizações de segurança e conformidade para o sistema amplamente
utilizado pelas corporações.
“Apesar dos
riscos, 61% das empresas continuam usando a versão da ferramenta e muitas delas
o manterão após o fim do suporte, colocando em risco seus sistemas e dados
confidenciais de clientes”, afirma a Symantec.
A migração
para um novo sistema operacional é sempre um desafio para as companhias. A
tarefa, porém, pode ser menos dolorosa do que os riscos enfrentados com a
utilização e proteção de uma plataforma desatualizada.
Para alertar
clientes, a Symantec listou seis pontos sobre o fim do suporte para o Windows
Server 2003 que as organizações deveriam considerar.
1.
Compreensão dos riscos graves de negligenciar a migração. De acordo com a provedora de ferramentas de segurança,
se o Windows Server 2003 for executado após o fim do suporte da Microsoft, a
ação colocará todos os ambientes da empresa em risco, expostos a ataques
cibernéticos que exploram vulnerabilidades em sistemas operacionais legados,
bem como a violações de dados. “Além disso, os sistemas podem tornar-se
instáveis devido a problemas de compatibilidade com hardware e software mais
recentes. É provável que as organizações também enfrentem problemas de
conformidade”, afirma a companhia.
2.
Migrar não é tarefa fácil. Na verdade, a Microsoft
estima que são necessários 200 dias para transferir os sistemas do Server 2003.
As empresas que não puderem fazer essa operação antes de 14 de julho deverão
aumentar a proteção de seus sistemas que executam o Server 2003, implantando
soluções de segurança que blindem as aplicações e o sistema operacional legado.
“Essa opção é mais segura e econômica do que assinar um Contrato de Suporte
Personalizado com a Microsoft”, indica a Symantec.
3.
Planejamento. Atualmente, os ambientes corporativos estão
espalhados em localidades e ambientes fragmentados, por isso, algumas empresas
podem estar usando o Windows Server 2003 sem saber. As empresas devem avaliar
todo seu ambiente por e ter convicção dos sistemas que precisam ser migrados,
para então desenvolver um plano adequado.
4.
Execução de uma migração-piloto. Após
definir um plano de migração, as empresas devem considerar a possibilidade de
executar uma migração-piloto, para solucionar pontos críticos em um ambiente
controlado. Os ambientes pequenos e remotos são os mais indicados para se fazer
esse teste, e é fundamental envolver o departamento de TI e os usuários finais.
5.
Atualização da infraestrutura de certificados. Se uma empresa estiver usando uma autoridade de
certificação do Windows Server 2003 ou enfrentando dificuldades com a transição
dos certificados SHA-1 para SHA-2, essa é uma boa oportunidade para considerar
uma solução alternativa e mais fácil de gerenciar. Se ainda não tiver feito a
troca para SHA-2, a organização está emitindo certificados que em breve
deixarão de ser confiáveis para a Microsoft e o Google.
6.
Backup. Antes de qualquer migração, as empresas devem fazer
backup de seus dados. Esta é uma ação fundamental para garantir a segurança de
informações importantes, caso ocorra problemas durante o processo de migração.
As empresas também podem considerar a possibilidade de atualizar seus sistemas
de armazenamento para a nuvem, servidores físicos ou servidores virtuais mais
recentes.