Nova pesquisa descobre falhas de segurança em BYOD

Revista do Call Center 09 setembro 2015

A F-Secure anuncia que a nova pesquisa realizada pela empresa indicou que 87% das companhias acreditam que o uso, pelos funcionários, dos seus dispositivos pessoais para trabalhar, é algo que dificulta a manutenção da segurança do ambiente. Ainda assim, muitas pessoas não consideram esse desafio uma prioridade tão estratégica como outras preocupações com a segurança. Esses são alguns dos resultados gerados pelo estudo efetuado pela F-Secure com 1.780 profissionais de empresas europeias sobre suas práticas de segurança. A pesquisa revelou algumas falhas assombrosas na maneira como as empresas abordam a segurança do ambiente BYOD. 

O estudo descobriu que muitas empresas apresentam uma compreensão generalista da necessidade de um ambiente de TIC confiável. O problema é que, frequentemente, são incapazes de traduzir essa necessidade em tipos específicos de proteção/tecnologia. Por exemplo, 92% dos entrevistados concordaram que administrar a segurança se tornaria mais prioritário nos próximos 12 meses, e 87% apontaram para o fato de que a tendência “traga seu próprio dispositivo” (BYOD – Bring Your Own Device) esteja tornando a segurança mais desafiadora. Diante disso, é curioso que somente 36% das empresas haviam instalado uma solução capaz de administrar os riscos de segurança dos dispositivos BYOD.

Esse problema era particularmente constatado em empresas que contam de 25 a 199 funcionários, defasadas em relação às corporações maiores na proteção das frotas de BYOD e dispositivos móveis em geral.

As falhas específicas na segurança desse segmento incluem:
·         Somente 29% possuíam uma solução para gerenciamento de dispositivos móveis, em comparação com a média da amostra, de 36%.
·         Somente 29% proporcionavam segurança à mobilidade para telefones e tablets, em comparação com a média da amostra, de 37%.
·         Somente 41% usavam VPNs, em comparação com a média da amostra, de 50%.

A pesquisa classificou como as maiores prioridades atuais na área de segurança de TIC assegurar operações de TI uniformes, proteção contra antivírus/malware, e proteção contra-ataques cibernéticos recebidos com o propósito de roubar informações financeiras. Ganhou destaque, também, a preocupação com propriedade intelectual e com dados de funcionários ou clientes. Esses pontos foram apontados como mais importantes do que garantir a segurança de uma gama diversificada de dispositivos ou oferecer segurança à mobilidade em geral.

As diferenças entre as abordagens de segurança para BYOD da França, Reino Unido e Alemanha

Houve também diferenças significativas na maneira como diferentes países implementam essas medidas de segurança. Por exemplo, os pesquisados da França classificaram como prioridade proteger uma gama diversificada de dispositivos, além de evitar ataques cibernéticos recebidos com o propósito de roubar dados de funcionários ou clientes. Mas somente 28% dos entrevistados da França operavam uma solução para gerenciamento de dispositivos móveis. Os entrevistados da França também classificaram como tendo pouca prioridade, no futuro, a proteção de uma gama diversificada de dispositivos.
Por outro lado, 43% dos entrevistados britânicos já possuíam uma solução para gerenciamento de dispositivos móveis. Isso foi colocado apesar do fato de classificarem a proteção a uma gama diversificada de dispositivos em oitavo lugar nas dezesseis diferentes prioridades de segurança atuais, e em nono lugar nas dezesseis prioridades de segurança futuras.
O estudo também forneceu vislumbres de como alguns outros países e regiões da Europa se comparavam entre si:

·         42% das empresas alemãs contavam com uma solução de segurança para dispositivos móveis, em comparação com 40% das empresas britânicas e nórdicas, e apenas 30% das empresas francesas e polonesas.
·         43% das empresas britânicas possuíam uma solução para gerenciamento de dispositivos móveis, em comparação com 39% das empresas polonesas, 37% das empresas alemãs, 34% das empresas nórdicas, e apenas 28% das empresas francesas.
·         58% das empresas alemãs usavam VPNs, em comparação com 51% das empresas inglesas, 49% das empresas nórdicas, 46% das empresas polonesas, e apenas 44% das empresas francesas.

Segundo Vitor Vianna, Sales Engineer da F-Secure para América Latina, deixar de abordar as singulares necessidades de segurança da infraestrutura BYOD representa uma séria falha de segurança dos endpoints – falhas que poderiam expor as empresas aos problemas que elas estão tentando evitar.

“Quem não prioriza a segurança dos endpoints corre o risco de negligenciar as necessidades de segurança da infraestrutura BYOD. Essa postura evita lidar com os riscos causados por políticas de segurança frouxas, políticas que deixam as empresas vulneráveis aos incidentes que elas querem evitar”, disse Niemela. “Você usaria um PC da empresa que tem acesso a e-mail sem segurança de endpoint? É claro que não. Então, por que conceder acesso a e-mail, ou outros ativos da empresa, a dispositivos BYOD inseguros? ”.


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