É preciso mudar a forma de pensar e incluir mais inteligência na segurança

Ambiente conectado otimiza os custos e ainda aumenta a maturidade da segurança corporativa, tornado a segurança proativa
Bruno Zani 28 de agosto de 2015 Computeworld

As empresas do ramo do varejo são frequentes alvos de ameaças cibernéticas, ameaças essas que podem causar problemas diversos como prejudicar o funcionamento do e-commerce e do ponto de venda ou até ocasionar o roubo de dados corporativos e de informações pessoais de clientes. O aumento das ameaças é alarmante e a evolução dos ataques os tornou direcionados, ou seja, escritos especialmente para o negócio que pretendem atacar.

Nos últimos anos foram divulgados casos de graves ataques à grandes marcas do varejo americano como a Target e a Home Depot, que resultaram no roubo de milhões de registros de clientes, incluindo nomes, endereços, e-mails, telefones e números de cartões de crédito. Além dos prejuízos financeiros há também os danos às imagens das marcas, que podem ser imensuráveis. 

Em ambos os casos, não foi a falta de investimento em soluções de segurança que trouxe tamanho prejuízo para essas grandes redes. Esses são exemplos de ataques direcionados, os criminosos sabiam onde estavam as vulnerabilidades das empresas e como deviam atacá-las. O objetivo de um cibercriminoso que elabora um ataque direcionado não é simplesmente derrubar um site ou e-commerce e sim manter a ameaça ativa por mais tempo, sem ser descoberto, a fim de roubar grande volume de dados ou de dinheiro.

Em grande parte das empresas, no Brasil, a segurança ainda é estruturada em silos ou camadas, ou seja, cada solução de segurança cuida de um determinado perímetro. Neste cenário, o investimento é alto e é criada a falsa sensação de segurança, já que as empresas investem muito dinheiro em soluções de ponta, mas o que não garante que o ambiente esteja realmente preparado para reagir a algum ataque, ainda mais quando são direcionados.

De nada adianta manter diversas soluções distintas se elas não estiverem estruturadas de maneira adequada. A segurança dividida em perímetros com soluções de fornecedores diferentes torna humanamente impossível avaliar tantos logs para identificar a ameaça, saber onde o ataque se estabeleceu e corrigi-lo a tempo de evitar um dano maior.

É preciso mudar a forma de pensar a segurança corporativa e incluir mais inteligência nos processos, pois a defesa por silos está fadada a falhar mais cedo ou mais tarde. A mobilidade e a Internet das Coisas estão mudando rapidamente o cenário tecnológico que conhecemos, com novos dispositivos conectados surgirão novas ameaças rapidamente. E, apenas com um ambiente conectado será possível aprimorar a identificação e reduzir o tempo de respostas às ameaças.

Aderir à segurança conectada não significa trocar todas as soluções já existentes para um único fornecedor, e sim integrar as soluções já existentes a fim de criar uma área central de comunicação que permite que as tecnologias troquem informações entre si sobre as ameaças encontradas em diferentes pontos da estrutura. Assim, caso haja uma ameaça reconhecida em uma área, todas as outras soluções são alertadas para bloquear tal ameaça.

O ambiente conectado otimiza os custos e ainda aumenta a maturidade da segurança corporativa, tornado a segurança proativa, capaz de identificar e responder às ameaças antes do ataque acontecer.

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