Cibercriminosos
reduziram drasticamente os valores de resgate para induzir as vítimas a pagarem
pela devolução de informações.
IDGNOW! 07 08 2015
O aumento
significativo de empresas brasileiras que sofreram sequestro de dados
confidenciais tem chamado a atenção de empresários e especialistas do setor de
segurança da informação em todo o país. De acordo com a E-Trust, o número de
vítimas de ciberataques em busca de suas ferramentas mais que dobrou no
intervalo de um ano.

“Até um ano
e meio atrás, os criminosos exigiam valores altos para o resgate de dados,
sendo que na maioria das vezes as vítimas não tinham recursos financeiros para
ceder à chantagem e arcavam com os transtornos de um sistema bloqueado.
Percebendo que estavam perdendo tempo e dinheiro, os hackers começaram a
diminuir drasticamente os valores de resgates e a exigir até US$ 200. Então o
que antes era prejuízo virou algo lucrativo, porque a vítima passa a ponderar o
que é melhor: pagar este valor baixo e recuperar todos os dados ou ter que
formatar o computador e perder todas as informações sigilosas”, explica.
De acordo
com pesquisa recente da PwC, cerca de 20% das empresas brasileiras apontaram os
atos de organizações criminosas como fontes de incidentes de segurança, fazendo
com que o Brasil apareça na terceira colocação dos países com maiores índices
de sequestro de dados.
Schwingel
ressalta que a maneira mais comum da vítima cair no golpe é baixar programas
anunciados como ferramenta de segurança, mas que na verdade permite
criptografar todas as informações do computador e bloqueá-lo.
“O mais
importante para as pessoas manterem seus dados e sistemas protegidos é possuir
um antivírus e mantê-lo sempre atualizado. A falta de manutenção irá acarretar
a não detecção de ameaças”. Algo que também é fundamental para a segurança é
realizar cópias de dados confidenciais, os chamados backups, que podem ser
feitos em drives externos ou em nuvem.